quinta-feira, 13 de março de 2008

O que a oposição irá dizer nesta campanha?

Não tive acesso à pesquisas que avaliem a administração de João Paulo. Contudo, ouço dizer que a sua administração é bem avaliada. Não tenho em mãos, também, pesquisa qualitativa que avalie a imagem do candidato João da Costa. Contudo, parto do principio que o prefeito João Paulo é bem avaliado pelos eleitores do Recife e que João da Costa precisa dele para ser eleito. Neste sentido, afirmo que os candidatos da oposição precisam encontrar um discurso para enfrentar a dupla João-João.


Raul Henry abordará, suponho, a segurança pública. Mendonça Filho tenta mostrar as partes negativas da gestão de João Paulo. Assim com Raul Jungmann e Cadoca. Henry encontrou o discurso correto, pois o tema segurança pública encontrará respaldo no eleitorado. Contudo, Raul Henry terá que criar estratégia adequada para explorar o tema.

Afirmar que o prefeito João Paulo não fez nada pela segurança nos oitos anos de governo não convence. Existe uma secretaria. Banco de dados sobre crimes foi criado. Ações sociais foram realizadas. Portanto, não adianta apenas criticar.

O tema segurança publica precisa ser apresentado ao eleitorado por meio de propostas. O candidato deve dizer: segurança pública será prioridade em meu governo. Fortalecimento da Guarda Municipal. Presença desta em áreas com alta freqüência de homicídios e tráfico de drogas. Urbanização e ações sociais, com ênfase na educação e saúde, nas comunidades carentes. O porcentual a ser investido deve ser superior ao do prefeito João Paulo.

Caso os candidatos da oposição não consigam desconstruir à administração de João Paulo, por meio de propostas concretas, como, por exemplo, o que será gasto em ações sociais, talvez João da Costa amplie a sua vantagem perante os demais. Os candidatos da oposição terão que descobrir logo, com base em pesquisa qualitativa, o que poderão dizer contra João Paulo.

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