sábado, 8 de março de 2008

Novas contratações para a segurança: o que eles virão fazer?

Na terça-feira passada fui informado sobre a contratação das instituições Sou da Paz, Viva Rio e do sociólogo Cláudio Beato pelo Governo do Estado. O Jornal do Commercio de hoje informa que a contratação ainda não foi realizada.

Pernambuco precisa de ações voltadas para a retirada de circulação de armas ilegais. Não é necessário campanhas para isto, mas ação policial, inclusive nas feiras de troca. Deste modo, qual é a razão para a contratação do Viva Rio?

Conflitos, dos mais diversos, estão presentes em comunidades de baixa densidade socioeconômica. Inclusive, estes conflitos podem possibilitar alta freqüência de homicídios. Em bairros pobres, nos quais estão presentes alta incidência de crimes contra a vida, o Estado deve estar presente com ações coercitivas e sociais. Além disto, para mediar os conflitos, defensores públicos, assistentes sociais e psicólogos devem ser disponibilizados por meio dos Núcleos da Cidadania (a ser criado) para mediar conflitos. Deste modo, em vez do Sou da Paz, por que não a presença estatal em dada comunidade?

As instituições policiais precisam de reformas. Inclusive, repito: as instituições policiais necessitam urgentemente de que novas práticas sejam inseridas no seu cotidiano. Enfim, as Policias precisam ser reformadas para serem eficientes. E, claro, que sejam cobradas pelos seus resultados. Deste modo, talvez Cláudio Beato possa dar a sua contribuição. Contudo, questiono: Beato conhece os melindres dos nossos coronéis e delegados? Desconfio que não.

Caso as instituições e o pesquisador frisados sejam contratados, metas devem ser estabelecidas para serem cobradas. Assim como ocorreu com o Pacto pela Vida. Mas se as metas não forem alcançadas, o que fazer? A quem cobrar? Com a palavra, os que propõe a contratação dos mesmos.

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