sexta-feira, 18 de abril de 2008

A doença “estadolatria”

Participei hoje de Seminário sobre Parceria Pública e Privada. Importante evento. Pois é impossível desejarmos um Estado eficiente no provimento de bens públicos, sem parceria com a iniciativa privada. Em minha exposição disse: diversos governos têm ojeriza à parceria com a iniciativa privada. Esta advém da concepção ideológica que só o Estado presta, e que a iniciativa privada deseja exclusivamente o lucro.

Geraldo Alckmin, então candidato à presidência da República, foi acusado de desejar privatizar a Petrobrás caso fosse eleito. Ele, infelizmente, não teve a coragem de dizer que a dona de casa que votava em Lula só tinha celular por conta das privatizações realizadas por FHC. Alckmin, em vez de mostrar os benefícios advindos da privatização, por várias vezes usou o seu espaço na TV para dizer, categoricamente, que não iria fazer privatizações caso eleito.

Por outro lado, Aécio Neves foi reeleito para o governo de Minas Gerais com votação consagradora. Em Minas, Aécio enxugou a máquina, implantou metas para os servidores do Estado e desenvolve parcerias com a iniciativa privada nas áreas de saúde, segurança pública e infra-estrutura. Observem que a população não ama o Estado, ela deseja, apenas, bons serviços.

A capacidade de investimentos públicos por parte do Estado é reduzida. Por conseqüência, obras de infra-estrutura deixam de ser realizadas. Assim como ações nas áreas de saúde, educação e segurança pública. Deste modo, a iniciativa privada deve ser procurada, para que através dela, bens públicos sejam oferecidos com qualidade por parte do Estado.

Sofrer de “estadolatria”, como muitos sofrem, é razão, em parte, do nosso subdesenvolvimento.

3 comentários:

Márcia Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Márcia Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Muito bom o seu texto, com certeza vai me ajudar pra um prova!!